A crise global dos chips semicondutores vem afetando diversos setores da indústria e vem sendo um problema para basicamente todo mundo. Desde eletrodomésticos, até automóveis, passando pelos consoles, e computadores diversas empresas precisaram alterar os esquemas ou até paralisar suas linhas de produção por conta da escassez do componente.
A escassez de semicondutores foi alimentada pelo uso expandido de eletrônicos devido a interrupções pandêmicas, e problemas de produção em fábricas de chips multibilionárias em todo o mundo, interrompendo pedidos de compra e criando estoques antes da escassez prevista.
No entanto, embora a produção tenha voltado ao normal, um novo aumento na demanda impulsionada pela mudança de hábitos alimentada pela pandemia significa que agora ela está chegando ao ponto de crise.
Embora a reciclagem seja uma das soluções sustentáveis para gerenciar o lixo eletrônico, a ênfase adequada também deve ser colocada na redução e reutilização antes da reciclagem. É crucial projetar eletrônicos com uma vida útil mais longa e que possam ser reparados para dar um passo em direção a uma recuperação ecológica.
A Apple recentemente fez uma estratégia de não fornecer fones de ouvido e carregador nas caixas do iPhone para reduzir sua emissão de carbono e reduzir o “lixo eletrônico”. A adaptação a uma “estrutura circular” requer a reutilização consciente de eletrônicos pelos consumidores. Também exige a reutilização de metais recuperados de eletrônicos obsoletos como matéria-prima na produção futura.
Os desenvolvimentos tecnológicos, a crescente dependência das pessoas em produtos eletrônicos e a transformação digital induzida pela pandemia são alguns dos fatores que contribuem para a crise “sustentada” do lixo eletrônico.
É chegada a hora de o atual sistema de “consumo e descarte” de aparelhos eletrônicos precisa também ser “reiniciado” para quebrar o ciclo vicioso que resulta no acúmulo desenfreado de lixo eletrônico no meio ambiente. O gerenciamento de lixo eletrônico na configuração “novo-normal” emergente deve garantir a responsabilidade, transparência e justiça na cadeia de abastecimento. A necessidade da hora é reiniciar e reforçar o sistema de coleta e reciclagem.