Se o seu smartphone te serviu por muito tempo, mas de fato chegou ao fim da vida útil e já há um novo aparelho te esperando, saiba que o seu antigo não deve ir em hipótese alguma para o lixo comum.
Todo ano novos modelos de celulares são lançados. Talvez o seu esteja aí do seu lado ou em mãos enquanto lê este texto. O peso de smartphones descartados em média 41 milhões de toneladas no mundo. Os dados são do Programa da ONU para o Meio Ambiente, que apontam que menos de 16% desses resíduos são reciclados.
O Brasil é líder no descarte de resíduos de equipamentos elétricos e eletrônicos (REEE) na américa latina – segundo estimativa da ONU, uma cidade como São Paulo produz cerca de 5,5 mil toneladas de resíduos eletrônicos por ano. Mas, infelizmente, o país não ocupa o primeiro lugar da lista dos países que descartam de modo correto esse tipo de lixo.
Estamos chegando em época de Black Friday, o que da a oportunidade de troca ainda maior e gera maior número de resíduos.
Com base na logística reversa da Política Nacional dos Resíduos Sólidos (PNRS), os fabricantes, importadores, distribuidores e comerciantes devem recolher os produtos e resíduos remanescentes após o uso, dando uma destinação final ambientalmente adequada.
Descartar um celular de forma errada pode gerar impactos em todo o meio ambiente de forma cíclica. A grande maioria dos eletrônicos possuem componentes com metais pesados ou contaminantes, com isso, podem afetar lençóis freáticos, rios, mares e o solo, que usamos para o plantio. O celular também é composto por carcaça, placa de circuito impresso, bateria e chip.
Tá, mas então se eu não posso jogar ele no lixo, o que eu faço com meu celular antigo? Uma das grandes dificuldades para fazer o descarte correto de celulares e demais eletrônicos é a desinformação sobre os locais em que estes resíduos podem ser descartados. Existem empresas especializadas para esse tipo de descarte, que fazem coleta em residências ou empresas ou que, também, contam com pontos de coleta como é o caso da Sucata Digital (localizada na capital de São Paulo).
Ao fazer o descarte é indicado que o aparelho esteja em condições para que os coletores se mantenham seguros. De preferência que tenha sido resetado, para a proteção dos arquivos do mesmo sendo também uma das diretrizes da LGPD (Lei Geral de Proteção de Dados), que estabelece regras sobre coleta, armazenamento, tratamento e compartilhamento de dados pessoais, o descarte do lixo eletrônico torna-se ainda mais necessário. Desta forma, além de fazer todo o descarte correto e a separação dos materiais eletrônicos, os equipamentos devem passar por um gerenciamento adequado.
Podemos citar como solução a Sucata Digital, uma empresa que garante que todos os equipamentos passam por um gerenciamento adequado respeitando a legislação.
Referencias: ONU