Por ser um metal com maior ponto de fusão, o nióbio era utilizado como filamentos de lâmpadas incandescentes, mas foi rapidamente substituído pelo tungstênio (W).
O nióbio é um elemento químico, de símbolo Nb, ocupa o número 41 da tabela periódica, em cima do tântalo e ao lado do molibdênio e massa atômica 92,9 u. É um elemento de transição pertencente ao grupo 5 da classificação periódica dos elementos. O nome vem de origem da deusa grega Níobe, filha de Dione e Tântalo.
No Brasil temos ricas reservas de Nióbio, a maior do mundo (98,2% da reserva mundial). O Nióbio é um supercondutor elementar que junta dureza e resistência em ligas metálicas, além de ser resistente à corrosão. Foi descoberto em 1801 por Charles Hatchet, um químico inglês, porém as primeiras aplicações do Nióbio foram realizadas no século XX.
O Nióbio também é utilizado na produção de fios de ímãs supercondutores empregados em automóveis; turbinas de aviões; gasodutos; tomógrafos de ressonância magnética; nas indústrias aeroespacial, bélica e nuclear; além de outras inúmeras aplicações como lentes óticas, lâmpadas de alta intensidade, bens eletrônicos e até piercings.
A demanda do mercado mundial sobre o Nióbio é de 100 mil toneladas anuais, sendo que em 2012 o preço médio da liga ferro-nióbio ficou em torno de US$26,5 o quilo.
Visto que, cerca de 100g desse metal é capaz de tornar uma liga de 1 tonelada de ferro extremamente resistente, o comércio e a empregabilidade ocorrem expansivamente.
Como o nióbio não é encontrado de forma livre na natureza, mas sim em minérios, como a columbita e tantalita, empresas como a CBMM o vendem em forma de ligas metálicas, como o ferronióbio, que se constitui de dois terços de nióbio e um terço de ferro. Em 2011 foram negociados com uma empresa asiática 30% das ações da CBMM, no entanto com restrições: uma delas é o sigilo a respeito das etapas de processamento do nióbio desenvolvidas pela empresa.
Em Catalão (GO), temos a Anglo American Brasil, que também explora o nióbio existente no país. Além do que está em exploração, o Brasil ainda possui, só em Goiás e em Minas Gerais, reserva suficiente para sustentar a necessidade de nióbio no mundo por aproximadamente 200 anos.
Segundo estudos recentes da Universidade Federal De Minas Gerais, uma das aplicações já desenvolvidas é um clareador dental que não utiliza peróxido de hidrogênio, principal causador da sensibilidade nos dentes de quem faz clareamento.
Fontes: Mundo Educação, Exame e CBMM.